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14 de jun. de 2013

Fora Geraldo Alckmin

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Mais uma vez sinto que preciso sair do assunto deste blog para falar sobre política. O que mais faz escrever este post é a ação truculenta por parte da PM de São Paulo, sob o comando do governador Geraldo Alckmin. Para quem não sabe, as PMs, resquício de uma polícia criada na época da ditadura para reprimir o povo e salvaguardar a propriedade privada e a elite, atuam sob o comando dos governadores dos estados.

Geraldo Alckmin ordenou, com o total apoio de nossa imprensa (essa mesma imprensa que se diz a favor da liberdade de expressão)  a repressão violenta da polícia em cima de jovens e famílias inteiras. Uma manifestação que seguia pacífica, foi emboscada e encurralada várias vezes e de várias formas pela PM de São Paulo, ninguém me contou, eu vi, ao vivo. Muita gente ferida, inclusive da imprensa, pessoas idosas, crianças, estudantes, transeuntes, ciclistas, quem fazia ou não fazia parte dos protestos foram violentamente agredidas. Cada bala, cada gás lacrimogênio, cada spray de pimenta foram atirados elas mãos do governador do estado. É isso o que acontece todos os dias nas periferias e comunidades no Brasil com a população pobre.

O prefeito, neste episódio,  errou também ao não dialogar com o movimento, ao endurecer e não tentar baixar a tarifa. Esperava mais de um prefeito que ajudei a eleger, por isso cobro, e cobro com profunda decepção.  Não queremos saber se o aumento foi ou não abaixo da inflação, 20 centavos por passagem, são 40 centavos por dia. E reduzir o movimento a 20 centavos é tentativa de diminuir o que está em jogo que é melhoria no transporte público e tarifa zero.  Agora a população aderirá em massa, vamos pra rua pra outras reivindicações como o impeachment do governador.




 
 A polícia atira em manifestantes no chão, rendidos, desarmados, ajoelhados, pedindo para não atirar.


O fotógrafo e a jornalista da Folha de São Paulo possivelmente perderão a visão.



 Snippers da PM no alto dos prédios. O que mais queriam ?


Não sei se esta foto é de ontem, mas essa foi a disposição dos manifestantes



Nota do Estadão, o mesmo que apoiou a ditadura,  pedindo mais rigor (selvageria) contra os manifestantes.





3 de mai. de 2011

Osama foi executado pelo Nobel da Paz

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"Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele."

Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 10

Osama sendo alvejado na cabeça


O Prêmio Nobel da Paz de 2010, presidente do suposto país mais democrático do mundo, Barack Obama, se dirigiu ontem a toda a cidadania planetária para comunicar e comemorar a execução sumária, com um tiro na cabeça, sem direito a defesa, sem direito a julgamento, a execução sumária do ativista saudita Osama bin Laden, em Abbottabad, Paquistão.

Unidade de elite do Exército norte-americano tomou de assalto a casa-fortaleza onde o líder da Al Qaeda se refugiava. Segundo os americanos, Osama resistiu e foi alvejado na cabeça. Outros acompanhantes seus, três homens e uma mulher, foram igualmente executados pelas Forças do Bem. Entre os homens estaria um dos filhos de Osama.

"A Justiça foi feita!", declarou todo pimpão o candidato à reeleição, com popularidade em baixa, precisando urgentemente de um bom cabo eleitoral. Encontrou.

Sem apuração de qualquer culpabilidade ou envolvimento com terrorismo, os acompanhantes de Osama, que poderiam ser até serviçais, quem sabe, foram chacinados, sem dó nem piedade, numa ação rápida, que durou 40 minutos. Por que a pressa?

O cadáver de Osama, segundo seus executores, foi "atirado ao mar", também pela decisão soberana do "dono do mundo".

Os vassalos do dono do mundo, todos nós, nunca saberemos em que condições Osama foi assassinado, se com 1 tiro na cabeça ou 300 pelo corpo todo, atirado aos peixes que foi...

Nenhum ser humano verdadeiramente digno comemora a morte de quem quer que seja.

Nenhum país verdadeiramente democrático, que respeita os Direitos Humanos, faz justiça com as próprias mãos, executando barbaramente quem quer que seja.

Não vivemos na selva. Não vivemos em cavernas. Já ultrapassamos há milênios a Idade da Pedra Lascada.

Vivemos na sociedade planetária. Dispomos de ordenamento jurídico sofisticado, Tribunal Penal Internacional e outras instâncias afins.

Somos todos cidadãos, com direitos e obrigações.

Todos, sem exceção, cidadãos com Direito à Vida, a julgamento justo, público, por tribunal independente.

A Justiça foi feita?

Oh, my God!
Texto copiado na íntegra do Blog do Saraiva


11 de set. de 2010

11 de setembro

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